quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

HORA DA RENOVAÇÃO

Por: Bruno Dias
Supervisão e ideia: Psicóloga Iara Ponce Casal

Mais um fim de ano! Parece que foi ontem que estávamos na mesma data, diante de todas as sensações que o final de um ciclo nos dá. Para uns é o final de uma etapa, correria, tempo de se preparar para festas; para outros, lembranças dos acontecimentos, alívio, novas possibilidades. Cabe a cada um estabelecer o significado dessa época tão quente de sentidos, ocasionada pelo verão ou pelas sensações a flor da pele, porém, há algo que jamais deve faltar nesses pensamentos natalinos e de ano novo: A RENOVAÇÃO

Renovação de ideias, pensamentos, possibilidades. É hora de renovar atitudes, projetos e por que não a própria vida. Mais um ano em nossa coleção, deve significar muito mais que o passar do tempo; deve ser a pausa para pensar e abrir novas fronteiras e possibilidades. Assim nosso Blog encerra o ciclo de 2011, abrindo um tempo de renovação! Ano que vem, numa união entre a sensibilidade da psicologia e o desejo de informar do jornalismo, a Psicóloga Iara Ponce Casal e o Jornalista Bruno Dias, iniciam uma parceria amiga que visa o incansável desejo de renovar, restabelecer, levantar: ideias, pessoas, auto-estima. Visa, com muita calma, também diante de nossa busca pessoal pela felicidade, dividir experiências e plantar a semente de um novo tempo.

Aguardem um novo Blog em 2012.

Próspero Ano Novo!

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Minimamente Feliz


A felicidade é a soma das pequenas felicidades. Li essa frase num
outdoor em Paris e soube, naquele momento, que meu conceito de felicidade tinha acabado de mudar. Eu já suspeitava que a felicidade com letras maiúsculas não existia, mas dava a ela o benefício da dúvida.

Afinal, desde que nos entendemos por gente aprendemos a sonhar com essa felicidade no superlativo. Mas ali, vendo aquele outdoor estrategicamente colocado no meio do meu caminho (que de certa forma coincidia com o meio da minha trajetória de vida), tive certeza de
que a felicidade, ao contrário do que nos ensinaram os contos de fadas e os filmes de Hollywood, não é um estado mágico e duradouro.


Na vida real, o que existe é uma felicidade homeopática, distribuída em
conta-gotas. Um pôr-de-sol aqui, um beijo ali, uma xícara de café
recém-coado, um livro que a gente não consegue fechar, um homem que nos faz sonhar, uma amiga que nos faz rir. São situações e momentos que vamos empilhando com o cuidado e a delicadeza que merecem alegrias de pequeno e médio porte e até grandes (ainda que fugazes) alegrias.


'Eu contabilizo tudo de bom que me aparece', sou adepta da felicidade homeopática. 'Se o zíper daquele vestido que eu adoro volta a fechar (ufa!) ou se pego um congestionamento muito menor do que eu esperava, tenho consciência de que são momentos de felicidade e vivo cada segundo.


Alguns crescem esperando a felicidade com maiúsculas e na primeira pessoa do plural: 'Eu me imaginava sempre com um homem lindo do lado, dizendo que me amava e me levando pra lugares mágicos Agora, se descobre que dá pra ser feliz no singular:
'Quando estou na estrada dirigindo e ouvindo as músicas que eu amo, é um momento de pura felicidade. Olho a paisagem, canto, sinto um bem-estar indescritível'.
Uma empresária que conheci recentemente me contou que estava falando e rindo sozinha quando o marido chegou em casa. Assustado, ele perguntou com quem ela estava conversando: 'Comigo mesma', respondeu. 'Adoro conversar com pessoas inteligentes'.

Criada para viver grandes momentos, grandes amores e aquela felicidade dos filmes, a empresária trocou os roteiros fantasiosos por prazeres mais simples e aprendeu duas lições básicas: que podemos viver momentos ótimos mesmo não estando acompanhadas e que não tem sentido esperar até que um fato mágico nos faça felizes.

Esperar para ser feliz, aliás, é um esporte que abandonei há tempos. E faz parte da minha 'dieta de felicidade' o uso moderadíssimo da palavra 'quando'.
Aquela história de 'quando eu ganhar na Mega Sena', 'quando eu me casar', 'quando tiver filhos', 'quando meus filhos crescerem', 'quando eu tiver um emprego fabuloso' ou 'quando encontrar um homem que me mereça', tudo isso serve apenas para nos distrair e nos fazer esquecer da felicidade de hoje. Esperar o príncipe encantado, por exemplo, tem coisa mais sem sentido? Mesmo porque quase sempre os súditos são mais interessantes do que os príncipes; ou você acha que a Camilla Parker-Bowles está mais bem servida do que a Victoria Beckham?
Como tantos já disseram tantas vezes, aproveitem o momento, amigos. E quem for ruim de contas recorra à calculadora para ir somando as pequenas felicidades.

Podem até dizer que nos falta ambição, que essa soma de pequenas alegrias é uma operação matemática muito modesta para os nossos tempos. Que digam.

Melhor ser minimamente feliz várias vezes por dia do que viver eternamente em compasso de espera.


Leila Ferreira, jornalista

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Física Quântica

" Os átomos e as partículas subatômicas não são reais; eles formam um mundo de possibilidades, não um universo de coisas e fatos."

Werner Heisenberg, físisco alemão ganhador do Prêmio Nobel.